O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que espera fazer um telefonema na quarta-feira (10) sobre a Tailândia e o Camboja, já que os confrontos se intensificaram ao longo da fronteira disputada após o colapso de um recente acordo de cessar-fogo.
“Amanhã tenho que fazer um telefonema e acho que eles vão entender. Quem mais poderia dizer: ‘Vou fazer um telefonema e impedir uma guerra entre dois países muito poderosos?’ Tailândia e Camboja estão em guerra novamente. Mas eu vou fazer isso. Então, estamos construindo a paz através da força. É isso que estamos fazendo”, disse o líder americano em um comício.
Um confronto na fronteira entre os países se intensificou pelo segundo dia, com Tailândia e Camboja se acusando conjuntamente de bombardear áreas civis.
Com os vizinhos trocando culpa pelo início dos novos confrontos de segunda-feira, não ficou claro como ou se um frágil cessar-fogo mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em julho, poderia ser recuperado.
A Tailândia lançou ataques aéreos ao longo de sua fronteira disputada com o Camboja após acusações de violação do acordo de cessar-fogo mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, há cerca de dois meses.
Pelo menos um soldado tailandês foi morto e quatro ficaram feridos nos novos confrontos que aconteceram em torno de duas áreas na província de Ubon Ratchathani, no extremo leste do país, informou o exército tailandês em um comunicado, após suas tropas serem alvejadas por disparos cambojanos.
Os combates são os mais intensos desde uma troca de foguetes e artilharia pesada que durou cinco dias, em julho, e que marcou os confrontos mais intensos da história recente.
Neste confronto, pelo menos 48 pessoas foram mortas e 300 mil foram deslocadas antes da intervenção de Trump para intermediar um cessar-fogo.
A Tailândia e o Camboja disputam há mais de um século a soberania em pontos não demarcados ao longo de sua fronteira terrestre de 817 quilômetros, mapeada pela primeira vez em 1907 pela França, quando governava o Camboja como colônia.
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